sábado, 1 de maio de 2010

Soneto de amor caído


Teu corpo à minha frente
Teus lábios os mesmos são
Meu peito é brasa ardente
Dispara meu coração

Pareço o mesmo doente
De sua louca emoção
Lateja em minha mente
Desejo sem contentação

Outono, os frutos crescem
Com minha paixão parecem
Caem folhas pelo chão

Os canteiros entristecem
Marcas em mim padecem
Pegadas de uma paixão

Nenhum comentário:

Postar um comentário